No entanto, o responsável adiantou que está a negociar com os operadores móveis outras alternativas para «transformar voz fixa em móvel».
«Não queremos revender voz, mas sim realizar acordos sofisticados com os operadores móveis para oferecer serviços convergentes», disse esta quarta-feira à «Lusa» Xavier Rodríguez-Martín, à margem de uma demonstração de televisão móvel organizada pela Vodafone e a Alcatel Lucent.
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«Durante três anos tentámos ser MVNO e desistimos», acrescentou o gestor, notando que tem encontrado «boa permeabilidade» dos operadores móveis para encontrar soluções que permitam dotar a Oni Communications de ofertas móveis.
Admitindo que ainda «não há qualquer acordo concretizado», Rodríguez-Martín frisou que «os operadores móveis já perceberam que é importante falar com os operadores fixos de igual para igual», num cenário em que a convergência de serviços é a palavra de ordem.
O presidente executivo da Oni também disse que a empresa prevê investir entre 10 a 15 milhões de euros este ano e idêntico montante no próximo.
Este valor está «cerca de 50 por cento acima do investimento habitual da empresa», mas traduz o esforço de alcançar soluções «cada vez mais próximas do cliente», disse o gestor.
Soluções que passam por levar fibra óptica até aos clientes directos, implementar sistemas de informação mais adequados ao segmento corporate (na qual a Oni se especializou) e apostar na segurança da rede e em tecnologias ligadas ao Internet Protocol, como o Cellular IP (CIP).
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