O coordenador da ajuda humanitária da ONU Fien Riske-Nielson, que falava no final da visita ao Colégio Salesiano D.Bosco, no bairro de Comoro, ocidente de Díli, onde se aglomeram mais de 13 mil pessoas, acrescentou que o apelo será lançado nos próximos dias em Nova Iorque.
Actualmente mais de 100 mil timorenses estão concentrados em dezenas de centros de acolhimento, sobretudo em instituições ligadas à Igreja Católica, na sequência da violência que irrompeu a partir do final de Abril na capital do país.
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Fien Riske-Nielson, que visitou o Colégio D. Bosco acompanhado do ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos-Horta, disse recear que o número de timorenses desalojados possa vir a aumentar nos próximos dias, sobretudo fora da capital.
«Tencionamos fazer uma nova avaliação nos próximos dias, porque temos informações segundo as quais o número de deslocados poderá mesmo aumentar», disse.
O coordenador da ajuda humanitária da ONU está esperançado numa «resposta positiva ao apelo» por parte dos países doadores, mas advertiu que a situação nos centros de acolhimento é «muito delicada e precária», com condições para o aparecimento de epidemias.
Na passada quarta-feira, o ministro da Saúde, Rui Araújo, alertou para as más condições nos referidos centros, considerando estarem criadas as condições para surtos diarreicos e uma epidemia de cólera.
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