De acordo com os dados divulgados pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), do volume total de ordens recebidas em Dezembro, cerca de 61,7% destinaram-se ao mercado português, seguindo-se o francês e o espanhol. Já em termos acumulados, o peso das ordens destinadas ao mercado português foi de 64,7%.
O volume de ordens recebidas pela Internet ascendeu a 6.404 milhões de euros, entre Janeiro e Dezembro, o mais 15,1% do que em igual período do ano anterior, o que representa 6% do total.
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Os investidores residentes foram responsáveis por 87,5% do número total de ordens recepcionadas pelos intermediários financeiros portugueses em termos acumulados, o que corresponde a 72% do volume total, refere o mesmo comunicado da CMVM.
Embora 71,2% do número de ordens tenham sido canalizadas por investidores residentes de retalho, o volume correspondente representou apenas 23,9% do total. Em contrapartida, o peso do volume das ordens dadas por investidores institucionais superou 73,3% do total, apesar do número de ordens ter sido de 25,5% do total.
Das ordens recebidas em 2005, mais de 2,1 milhões de ordens foram canalizadas para acções, totalizando 59,6 mil milhões de euros, o que representa 55,6% do total.
A dívida pública foi o segundo tipo de instrumento financeiro que movimentou maior valor de ordens, com 33 mil milhões de euros e 30,8%, seguido da dívida privada com 10 mil milhões de euros e 10,1% e dos warrants com 1,5 mil milhões de euros e 1,4%.
Quanto à repartição da recepção de ordens por tipo de valor mobiliário e por intermediários financeiros, o BESI, a Fincor, a Caixa BI, o Millennium BCPI e a Lisbon Brokers intermediaram 52,1% do volume total de ordens sobre acções, acrescenta a mesma fonte.
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