Nos primeiros três meses deste ano foram apreendidos, em operações policiais, 43.451 CD e DVD pirateados, que a valores do mercado legal corresponderia a 1,3 milhões de euros, disse à agência Lusa a inspectora-geral das Actividades Culturais, Maria Paula Andrade.
A maioria (34.748) corresponde a DVD com obras videográficas e musicais, o restante corresponde a CD.
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Maria Paula Andrade referiu ainda o facto de 88 por cento das apreensões ter sido feita em mercados, feiras ou na via pública, o que «acentua o carácter ambulante desta actividade».
O distrito do Porto, com 32% do material contrafeito apreendido, foi onde se registaram mais apreensões, logo seguido por Lisboa (27%), Beja (18%), Setúbal (9%) e Braga (7%).
A inspectora-geral adiantou à Lusa que «as operações de fiscalização irão intensificar-se, estando também prevista uma campanha promocional de sensibilização do público».
Um relatório da Inspecção-geral das Actividades Culturais relativo a 2004, hoje tornado público, refere que a pirataria de CD e DVD financia «actividades criminosas, nomeadamente redes de tráfico de estupefacientes e de imigração clandestina» para além de ter reflexos negativos «na economia, criação e inovação».
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