Mais de 90% dos portugueses consideram que a leitura de impressões digitais a par com os documentos de identidade reduziria a fraude nas transacções financeiras, revela um inquérito promovido pela LogicaCMG.
Dos sete países europeus inquiridos, é em Portugal que mais consumidores defendem a biometria para combater a fraude nas transacções financeiras, ficando a média europeia um pouco acima dos 80%.
PUB
A LogicaCMG, uma multinacional britânica de tecnologias que em Portugal controla a Edinfor, efectuou um inquérito em sete países europeus sobre a utilização de tecnologias biométricas (como reconhecimento da íris ou de impressões digitais).
Com base no estudo, efectuado no mês passado pela empresa de estudos de mercado Vanson Bourne, a LogicaCMG afirma que os bancos e outras instituições financeiras que adoptarem tecnologias de reconhecimento biométrico para segurança das transacções financeiras poderão obter vantagens competitivas.
O inquérito - realizado na República Checa, França, Alemanha, Holanda, Portugal, Espanha e Reino Unido a 500 pessoas - revela que 57% dos europeus admitem mudar a sua conta à ordem para uma instituição que adopte a leitura da impressão digital para efeitos de identificação, percentagem que atinge 60% em Portugal.
Admitem mudar de seguradora pelas mesmas razões 27% dos europeus inquiridos (um pouco mais em Portugal) e um quarto transferir as contas de poupança (menos em Portugal).
PUB
Mais seguro
Mais de 90% dos portugueses inquiridos pensa que a impressão digital é uma forma mais segura de provar a identidade do que a assinatura e mais de 80% disseram que o uso do cartão de crédito com identidade confirmada por leitura de impressão digital é mais seguro do que o chip e PIN (código pessoal secreto).
Os portugueses são os que mais defendem a utilização de métodos biométricos para validação do uso dos seus cartões de crédito quando se deslocam ao estrangeiro.
Mais de quatro quintos dos portugueses afirmam gostariam que a sua identidade pudesse ser comprovada por métodos biométricos quando se deslocam ao estrangeiro (acima da média europeia) e mais de 80% acham que a fraude no acesso a benefícios do Estado poderia ser reduzida com estas tecnologias.
PUB