As tarifas de electricidade aumentam 1,2% para a maioria dos clientes domésticos (5,7 milhões de clientes) e os restantes (cerca de 60 mil), com uma potência contratada superior a 20,7 kVA, pagarão mais 8,5%.
Os clientes de baixa tensão especial, a tensão mais utilizada pelas empresas, vão pagar mais 14,9% pela electricidade utilizada.
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Nos transportes públicos, os aumentos de preços serão em média de 2,3%, em linha com a inflação prevista pelo Governo.
Viajar nas auto-estradas também já é mais caro: as portagens da Brisa e da Auto-Estradas do Atlântico vão subir em média 2,8%, o mesmo incremento dos preços das portagens das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama.
O custo da travessia da Ponte 25 de Abril para um veículo ligeiro subiu cinco cêntimos, para 1,2 euros, enquanto na Ponte Vasco da Gama o acréscimo é de 10 cêntimos, para 2,1 euros.
Dentro de pouco tempo, os fumadores terão que gastar em média mais 30 cêntimos por maço de tabaco e a compra de um automóvel custará pelo menos mais 2,3% em termos de imposto automóvel.
Os combustíveis também estão mais dispendiosos, dada a actualização de 2,3% feita no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), acrescida de 2,5 cêntimos por litro no imposto sobre a gasolina e sobre o gasóleo rodoviário.
A contribuir para o encarecimento do custo de vida dos portugueses está também este ano a previsível actualização das rendas, que só deverá entrar em vigor a partir de Abril/Maio.
Os contractos de arrendamento anteriores a 1990 terão aumentos com um tecto máximo de 4%, enquanto nos restantes contratos a actualização depende da classe de rendimento do inquilino.
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