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Portugueses estão contra medidas do Governo

A maioria dos portugueses revela estar conta as medidas do Governo para conter a despesa pública. Ainda assim, o pessimismo dos portugueses caiu ligeiramente quanto ao futuro das finanças públicas e pessoais. As conclusões são do barómetro da Marktest para a TSF e DN.

Dos inquiridos pelo Barómetro TSF/DN/Marktets, 52% dos portugueses não concorda com as medidas que o Governo tomou para conter os gastos públicos.

Os que mais discordam são os que pertencem à classe alta/média alta, com 59% a rejeitar medidas como o aumento a idade da reforma e o congelamento da progressão de carreiras para os funcionários públicos.

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Estas medidas recebem também o cartão vermelho de 56% dos que votam PSD.

Do lote dos inquiridos pelo barómetro, o Governo só conta com o apoio dos eleitores socialistas: 57% está ao lado do Governo nas medidas adoptadas para conter a despesa pública contra 36% que diz não às alterações feita pelo executivo.

O Verão diminuiu ligeiramente o pessimismo dos inquiridos em relação ao futuro da economia familiar e do país. A maior preocupação é com o futuro das contas públicas, com 54% a prever um agravamento.

Quanto ao futuro das finanças pessoais são 49% os que acham que vai piorar daqui a um ano contra os 52% verificados no último barómetro.

Os eleitores do PSD são os mais pessimistas, mas em todas as regiões do país, faixas etárias e classe sociais mantém-se o tom pessimista.

São sempre mais os que apostam num agravamento da situação económica, familiar e do país, seguem-se os que acreditam que tudo vai ficar na mesma e apenas uma minoria prevê uma evolução favorável.

Os que votam PS são os menos pessimistas. Ainda assim, o barómetro mostra que os que votam no partido do governo estão muito divididos, sobretudo em relação à economia nacional.

O barómetro da Marktest para a TSF e DN foi realizado entre os dias 20 e 126 de Setembro, num total de 803 entrevistas, 384 a homens. As entrevistas foram feitas a residentes em Portugal Continental, com telefone fixo e distribuídas pela Grande Lisboa, Grande Porto, Litoral Centro, Litoral Norte, Interior Norte e Sul. O erro de amostragem é de 3,46%.

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