A riqueza em off-shores aumentou 2,3 mil milhões de euros entre Janeiro e Outubro do ano passado. É um recorde em 13 anos (antes mão existiam estatísticas) e equivale a como 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB).
Nos primeiros dez meses de 2009, os portugueses com contas em 37 off-shores, como as Caimão ou a ilha de Jersey, colocaram verdadeiras fortunas longe de olhares indiscretos, avança o «Diário de Notícias». O valor é 12 vezes maior do que o registado em igual período de 2008, explicado pela vontade de rolar dinheiro, após o período negro da crise financeira, para investimentos em praças financeiras internacionais onde os regimes fiscais são mais generosos.
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Foram mais de 11,2 mil milhões de euros que saíram do País entre Janeiro e Outubro de 2009, transferidos para os paraísos fiscais, procurando rendimentos, sem dar muitas contas ao Fisco. É que em Portugal, os rendimentos (juros) dos depósitos são sujeitos a uma taxa liberatória de 20% em IRS.
O montante transferido seria suficiente para pagar dois aeroportos como o projectado para Alcochete, ou, em alternativa, anular o défice orçamental. Em contrapartida, regressaram a Portugal, provenientes dos paraísos fiscais, 8,9 mil milhões.
O Banco de Portugal quer maior controlo sobre este dinheiro, e quer saber quem são os portugueses que mandam o seu dinheiro para estes «El Dorados».
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