Em 2005, cada português viu, em média por dia, em sua casa, três horas 32 minutos e nove segundos de televisão, menos dois minutos e dois segundos do que no ano anterior.
Para a empresa de audimetria, a quebra do consumo televisivo durante 2005 poderá ter sido influenciada pelos vários eventos mediáticos, acontecimentos informativos e catástrofes que ocorreram durante o ano anterior.
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De facto, 2004 foi o ano em que Portugal foi anfitrião do Campeonato Europeu de Futebol e do Rock in Rio Lisboa, em que se realizaram Jogos Olímpicos e em que o mundo esteve atento a fenómenos como a situação no Iraque, os ataques terroristas ou o tsunami na região asiática.
Em 2005, os maiores consumidores de televisão em Portugal foram, por regiões, os residentes do Grande Porto, com um tempo de visionamento que ultrapassou as 03:41, mais 4,4% do que a média do universo.
Ao nível das classes sociais, o relatório da Marktest mostrou que foram os indivíduos da classe baixa (D) que mais viram televisão durante o ano passado com um consumo diário de 04:18, mais 22,1% do que a média.
As mulheres, com um consumo diário superior de quase quatro horas (mais 8,5% da média), e os indivíduos com mais de 64 anos, que assistiram todos os dias a uma média de 04:48, foram as outras categorias de análise que registaram os números mais expressivos.
Relativamente ao ano anterior, os jovens entre os 25 e os 34 anos foram os que registaram maiores aumentos de consumo de televisão, com mais 2,5% em 2005.
Pelo contrário, os residentes no Litoral Centro, os jovens entre os 4 e os 14 anos e os indivíduos entre os 35 e os 44 foram os que observaram maiores quebras face a 2004, com cerca de menos 4% de tempo médio de audiência de televisão.
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