Longe vão os tempos da fuga dos fundos de investimento. Os portugueses voltam a apostar nestes produtos e só em Maio, foram aqui investidos mais 294 milhões de euros.
Contas feitas, o valor representa cinco vezes mais do que os 53,6 milhões registados em Abril e é já o terceiro crescimento mensal.
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O crescimento, revelado pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), é o saldo entre as subscrições (847,3 milhões de euros), e dos resgates (553,3 milhões de euros) efectuados.
Mesmo depois desta subida, o saldo do conjunto do ano mantém-se negativo em quase 398 milhões de euros.
No que toca ao investimento em acções, que representa 8,7% dos activos sob gestão, registou-se uma ligeira subida, mas são os fundos com protecção de capital, obrigações e tesouraria os mais procurados, por serem mais seguros, representando 54% do total.
Ainda nas acções, o BES e a Mota-Engil são as preferidas dos fundos, representando 178 e 48 milhões de euros, respectivamente.
O Santander lidera em atracção de investimentos, com subscrições líquidas de 259,8 milhões, mas é a Caixagest quem tem maior volume de activos sob gestão: 3,5 mil milhões de euros, cerca de um quarto do mercado.
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