No que se refere a créditos, e numa altura em que são cada vez mais as famílias endividadas, convém também ter em conta algumas dicas. Uma delas é ter cuidado para não cair em tentações fáceis. Recorrer a novos créditos para pagar dívidas é a pior das ideias. Sobretudo se for um crédito pessoal, porque as taxas são das mais altas. Também é pouco aconselhável o recurso aos chamados empréstimos de urgência e de rápida aprovação. São um «mau negócio», devido aos elevados encargos, à demora na entrega do dinheiro e à dificuldade que os consumidores podem ter em desvincular-se da instituição.
Se pensar em renegociar créditos e condições, e lhe propuserem alargar o prazo, para baixar as mensalidades, meça as consequências. Pode ficar mais «desafogado» agora, mas, a longo prazo, vai pagar mais de juros.
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Os custos de movimentação e manutenção de contas pode encolher consideravelmente se escolher o banco certo, tiver conta-ordenado em vez de conta corrente e trocar o balcão pela Internet ou telefone em muitas operações.
Alguns bancos oferecem ainda a anuidade do cartão de débito, o custo das transferências interbancárias com indicação de NIB, um pacote de seguros, remuneração ou uma taxa de juro mais baixa em certos empréstimos aos clientes que tem conta-ordenado.
No que se refere a telecomunicações, Internet e este tipo de serviço, em todos os casos, o melhor conselho é comparar. Só assim pode escolher conscientemente a situação que mais se adequa às suas necessidades. E lembre-se que uma coisa que pareça um excelente negócio, pode não ser de grande utilidade para si, fazendo apenas com que desperdice dinheiro.
Para evitar essas situações, antes de comprar por exemplo um telemóvel, assegure-se que o modelo que escolheu não é mais caro por possuir capacidades e funcionalidades que, por exemplo, você vai acabar por nunca usar.
E na subscrição de pacotes tarifários, lembre-se de pedir uma lista de todas as possibilidades e analise o modelo que melhor serve as suas necessidades. Se escolher o plano errado, pode gastar muito mais do que o necessário.
(Veja a primeira parte deste artigo em links relacionados)
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