Da presente convenção resulta um agravamento médio global do serviço de táxi de 4,8%, sendo que as propostas iniciais das associações se traduziam num aumento médio global de 9,2%.
«A Direcção Geral da Empresa, a Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL) e a Federação Portuguesa do Táxi (FPT) assinaram hoje (ontem) a Convenção de preços relativos à prestação do serviço de transporte de passageiros em táxi, revogando a Convenção em vigor desde Junho de 2005», anunciou o ministério da Economia em comunicado.
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Foram vários os factores considerados para o acordo alcançado com as associações e que se traduz agora nesta Convenção. Desde logo, contribuiu o preço dos combustíveis. Lembre-se que entre Abril de 2005 e Maio de 2006, os combustíveis sofreram um agravamento de 21,5%.
Bandeirada urbana nocturna sobe para 2,50 euros
Além disso, nos últimos dois anos, os aumentos dos preços do serviço de táxi foram inferiores aos ocorridos nos transportes urbanos. Em 2004, os transportes urbanos aumentaram 6,9%, os táxis aumentaram 3,4%. De igual modo, em 2005 os transportes urbanos aumentaram 7,8% e os táxis 4,8%.
Este aumento resulta da inalteração do valor da bandeirada do serviço urbano diurno em 2 euros, do aumento do valor da bandeirada do serviço urbano nocturno de 2,35 euros para 2,50 euros. Para além disso, aumenta-se o preço do km de 0,37 euros para 0,40 euros, aumenta-se o preço da hora de espera para 10,24 euros (variava entre 9,50 e 9,90), e mantém-se o preço do serviço à hora nos 8,35 euros.
Desta Convenção resulta também a uniformização do valor das fracções, fixando-se em 0,15 euros, mas este factor não tem incidência no agravamento dos preços, já que é feita através do acerto das metragens e do tempo de espera que lhes estavam associadas, disseram no mesmo comunicado.
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