Segundo esta unidade internacional, a melhoria deve-se sobretudo ao melhor comportamento previsto para as exportações, já que o investimento deverá continuar a desacelerar e terminar o ano com uma contracção de 0,2%, depois da queda de 3% no ano passado.
A EIU diz que o esforço das reformas encetadas pelo Governo deve continuar até 2010, mas esta entidade não acredita que as mesmas venham a resolver os problemas estrurais que o País enfrenta, nomeadamente de baixa produtividade e competitividade.
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No que se refere a défice externo, a EIU aponta para 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, reduzindo-se depois para 7,7% no ano que vem.
Os esforços de redução do défice não devem conseguir que Portugal cumpra as metas traçadas pelo Executivo, de cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento e manter o défice orçamental abaixo dos 3% em 2008. O défice deverá situar-se nos 5% do PIB este ano, caindo para 3,7% em 2007. Recorde-se que as metas do Governo liderado por José Sócrates, entregues a Bruxelas, eram de um défice de 4,6% este ano e de 3,7% em 2007.
Também nas projecções de crescimento económico o Governo é mais optimista que a EIU, já que o Executivo prevê um crescimento de 1,1% este ano e de 1,7% no próximo, quando unidade aponta para expansões de 1% e 1,4%, respectivamente.
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