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Produtividade aumenta pouco e poder de compra não cresce

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A produtividade por cada trabalhador português aumentou pouco durante o ano passado. Os salários até subiram mas, devido à inflação, o poder de compra ficou na mesma.

O Boletim da Primavera do Banco de Portugal (BdP), cita dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), ao lembrar que o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), de 1,3 por cento, foi acompanhado por uma variação positiva do emprego, que atingiu 0,7% no conjunto da economia.

«O crescimento do emprego no sector privado terá excedido este valor, uma vez que se estima uma redução do emprego na administração pública», acrescenta, considerando que «esta evolução beneficiou da maior procura de trabalho na indústria transformadora, que nos últimos anos havia registado sucessivas perdas de emprego».

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«A produtividade por trabalhador no conjunto da economia continuou a apresentar um crescimento muito reduzido e semelhante ao verificado no ano anterior», refere.

Apesar dos elevados níveis da taxa de desemprego e do desemprego de longa duração, a informação disponível sugere que os salários no sector privado continuaram a evidenciar uma forte resistência à desaceleração, a qual não pode dissociar-se das características de funcionamento do mercado de trabalho português. O salário real por trabalhador no sector privado terá registado uma variação aproximadamente nula em 2006, num contexto em que a taxa de inflação registou um aumento em termos médios anuais superior ao previsto no início do ano. Medida pela variação do IHPC, a inflação média aumentou de 2,1 para 3% em 2006.

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