Em comunicado enviado ao regulador do mercado de capitais brasileiro, as empresas explicam que a operação prevê que os accionistas das participadas troquem os seus títulos por novas acções da Telesp Celular Participações (TCP), que passará a controlar a totalidade do capital das operadoras.
A PT e a Telefónica Moviles detêm, em partes iguais, a totalidade do capital da Brasilcel, empresa que, por sua vez, controla a maioria do capital da TCP, da Tele Sudeste Celular Participações (TSD), da Tele Leste Celular Participações (TLE) e da Celular CRT Participações (CRTP).
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O capital destas empresas que não é controlado pela Brasilcel está disperso em bolsa, em percentagens que variam entre os 9% no caso da TSD e os 49,3% na TLE.
A TCP, por sua vez, controla 52,5% da Tele Centro Oeste Celular Participações (TCO).
A operação aprovada pelos conselhos de administração das participadas da Brasilcel prevê a integração da TSD, da TLE e da CRTP na TCP e que esta empresa passe, também, a controlar a totalidade do capital da TCO.
Depois da reestruturação accionista, a Brasilcel passará a deter 62,5 por cento do capital da TCP, que controlará todas as empresas regionais de telecomunicações móveis da PT e da Telefónica Moviles e será a única empresa do grupo cotada em bolsa, em São Paulo e em Nova Iorque.
O presidente da comissão executiva da PT, Miguel Horta e Costa, já tinha definido, em 2003, quando a marca Vivo foi apresentada, que um dos objectivos para a operação no Brasil era a integração de todas as participadas numa única empresa cotada em bolsa.
A Brasilcel, que opera sob a marca Vivo, controla 13 operadoras de comunicações móveis que cobrem 86% do Brasil, actuando em 19 estados e atingindo uma população que representa 83% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
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