É desta forma, que o Banif tem uma visão positiva a curto prazo para o mercado.
«De facto, a surpreendente oferta da Sonaecom parece ser conduzida essencialmente pela questão de não ter acesso ao laço local, enquanto a PT controla as duas principais infra-estruturas do país», afirmam.
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Forçar legalmente a operadora a separar a rede do cabo parece ser difícil de justificar de uma perspectiva legal, para os analistas, uma vez que a PT Multimédia obteve as licenças regionais através da competição pública. «No entanto, a actual oferta forçou uma mudança significativa do status quo», justificam. Assim consideram que há quatro soluções possíveis para a PT Multimédia: a Sonae é bem sucedida na oferta à PT e é obrigada a vender a PT Multimédia; a Sonae é bem sucedida e decide vende a negocio da rede fiza apesar de manter a PT Multimédia, e a Sonae pode assim dar a volta a este negocio implementando uma nova estratégia de abordagem (PTM torna-se uma verdadeira operadora alternativa ao negócio da rede fixa da PT) por beneficiar de uma estrutura flexível e alavancar a oferta de triple-play; a Sonae perder a oferta, mas a PT decide separar a PT Multimédia; ou, ainda, a Sonae perder a corrida e o lançamento de ofertas sobre a PTM tenderem para o acesso a uma estratégia mais flexível a respeito da oferta de triple-play.
Quanto a uma visão a longo prazo, o Banif não define uma tendência até acabar de rever as suas estimativas.
As acções da PT Multimédia fecharam a sessão de hoje a somar 1,91% para os 10,16 euros.
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