Já alguma vez se perguntou quanto dinheiro é preciso ter-se para se ser considerado rico? A resposta é 8,5 milhões de euros.
Quem definiu este patamar foi um estudo, o Barclays Wealth Insights, segundo o qual «um milionário já não é o que era. Hoje em dia, bastam 8,5 milhões de euros para se ser considerado abastado. No nosso estudo, mais de um terço dos inquiridos pensa que esta é a quantia necessária para se ser considerado rico».
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Riqueza é, frequentemente, sinónimo de extravagância, e os ricos apreciam os luxos exclusivos para a sua classe.
«Com muitos bens de luxo a democratizarem-se e a deixarem de ser apanágio dos mais ricos, a exclusividade começa a ser o novo factor diferenciador para a classe mais alta», explica o estudo. É que os bens de luxo são considerados «sinal de bom gosto».
Curiosamente, uma das acções que surge mais associada aos «ricos» é a caridade. As doações para fins de beneficência sempre fizeram parte do universo dos milionários e, de acordo com os entrevistados pelo estudo, é neste segmento da sociedade que a beneficência é mais frequente.
Num estudo recheado de curiosidades, a maior delas é que o maior luxo identificado pelos inquiridos é o tempo livre. Por isso mesmo, o recurso a serviços que lhes permitem poupar tempo está a crescer rapidamente entre os mais abonados, desde empregadas domésticas e de limpeza, a agências de viagens, moços de recados ou «compradores pessoais».
«O tempo é frequentemente apontado como o derradeiro e os resultados do nosso estudo mostram que é um activo que se valoriza à medida que os indivíduos vão subindo na escada da riqueza», conclui.
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