No segmento dos edifícios residenciais, a Associação prevê uma quebra de 4%, dada a tendência de queda do número de fogos licenciados, enquanto a produção de edifícios não residenciais deverá apresentar uma subida, ainda que ligeira, de 0,7%, suportada na componente privada, já que, a componente pública deverá manter-se estável aos níveis de 2005.
Segundo a AECOPS, na Engenharia Civil estima-se uma queda de 4% no volume de trabalhos, pressionado pelo «comportamento negativo que o mercado das obras públicas registou ao longo de 2005» e, ainda, pela redução do investimento público inscrita no PIDDAC de 2006.
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A previsão de evolução do produto do sector da construção para 2006 é «novamente muito desfavorável», antecipando-se uma quebra que rondará os 2,8%», acrescenta a AECOPS.
A associação estima ainda que 2005 tenha terminado com uma quebra de produção de 3% que, corrigido do efeito do preço, fica abaixo do nível registado em 1997.
O segmento de edifícios residenciais foi o mais afectado, com uma quebra de produção de 4,5%, a engenharia civil recuou 3% e os edifícios não residenciais desceram 0,3%.
A AECOPS lembra ainda que os principais obstáculos à actividade das empresas continuam a ser a procura insuficiente, os atrasos nos pagamentos, a excessiva carga fiscal sobre as empresas e o excesso de concorrência.
O ano de 2005 terminou com uma queda de 7,3% no número de concursos abertos e de 20,8% no respectivo valor enquanto o número de concursos adjudicados subiu 6,7% mas o valor desceu 14,4%.
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