É que, apesar da idade da reforma em Portugal ser das mais altas na Europa, «o mercado de trabalho português enfrenta o problema das reformas antecipadas», afirmou perante um comissão parlamentar.
Segundo o ministro, entre 2002 e 2004, a idade média da reforma em Portugal baixou um ano, o que significa que «mais de 20% dos trabalhadores do sector privado se reformam antes da idade» legal.
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«Em muitos casos, quando se reformam, essas pessoas tem ainda uma esperança media de vida de 22 anos», disse o responsável, acrescentando que «permitir que trabalhadores com 55 anos abandonem o mercado de trabalho quando podem continuar a contribuir para a economia e para a sociedade, é uma afronta», considerou Vieira da Silva.
O Governo vai no entanto manter as carreiras contributivas nos 40 anos.
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