«Não se encontrando devidamente acautelados os interesses do Grupo SATA e o interesse público subjacente ao presente concurso, o conselho de administração deliberou não adjudicar a empreitada», adiantou hoje a transportadora em comunicado.
Segundo a empresa, o relatório final da comissão de análise, composta por técnicos exteriores à companhia, apontou uma série de «reservas» em áreas de «significativa relevância», como o cumprimento do programa preliminar, da organização funcional e da qualidade da solução de arquitectura.
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«Ambas as propostas apontam áreas inferiores às necessidades definidas no programa de concurso e nenhum dos concorrentes apresenta áreas de futura expansão, conforme solicitado», explicou a administração da SATA.
No caso de adjudicação a um dos concorrentes, as alterações a introduzir na obra «implicariam um agravamento de custos, não quantificados, porventura incomportáveis», alegou a companhia.
Com a construção de um novo edifício, estimado em cerca de seis milhões de euros, a transportadora que assegura as ligações entre as ilhas açorianas e para o exterior do arquipélago pretende colmatar a falta de espaço das actuais instalações.
A empresa tem, actualmente, a sua sede a funcionar em apartamentos alugados no centro da cidade de Ponta Delgada, razão pela qual pretende avançar com a construção de um novo edifício para albergar os serviços do grupo.
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