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SCUTs dão origem à criação de 66 mil empregos

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O PS garantiu hoje, pela voz do deputado João Cravinho, que as SCUTs se pagam a si próprias em termos orçamentais, dando mais receitas ao Orçamento do que custam, induzindo a criação de 66 mil postos de trabalho e tendo um impacto positivo de 23 mil milhões de euros no investimento privado.

Um estudo dos professores Mourão Pereira e Jorge Andraz, cujos resultados serão, segundo o mesmo responsável, em breve submetidos a discussão pública, mostra que o investimento realizado na construção das SCUTs tem um «efeito positivo no investimento privado, no emprego, no produto e na arrecadação de receitas fiscais em todo o País».

«Cada SCUT, por razão de efeitos cumulativos de rede e de «spillover», proporciona efeitos em todos esses planos não só na região em que opera como também nas restantes regiões do País», afirmou João Cravinho, perante a Assembleia da República, durante a discussão na generalidade do Orçamento do Estado de 2006.

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«A preços constantes de 1999, o conjunto das SCUTs tem um efeito positivo sobre o investimento privado de cerca de 23 mil milhões de euros, sem actualização, dos quais 6 mil milhões no Norte, 38 mil milhões no Centro, 9,6 mil milhões em Lisboa e Vale do Tejo, 1,9 mil milhões no Alentejo e 1,4 mil milhões no Algarve. Note-se que Lisboa e Vale do Tejo, apesar de não ter qualquer SCUT, beneficia de cerca de 40% do investimento privado induzido pelas SCUTs», adiantou ainda, explicando que a SCUT Interior Norte é a que mais se distingue pelo seu impacto no investimento privado.

Efeito no PIB alcança 49 mil milhões

«O impacto total das SCUTs sobre o Produto é da ordem dos 49 mil milhões de euros, a preços constantes de 1999, sem actualização. Neste plano, a SCUT que mais se distingue é a das Beiras Litoral e Alta e a região que mais beneficia do conjunto das SCUTs é Lisboa e Vale do Tejo», garantiu.

Em termos de emprego, os efeitos totais das SCUTs criam 66 mil empregos, dos quais 28 mil na região Centro e 24 mil em Lisboa e Vale do Tejo. «Note-se, porém, que relativamente ao emprego da região em 2003, o emprego criado pelas SCUTs em Lisboa e Vale do Tejo representa 2,6% da região, ao passo que na região Centro representa 4,8%».

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No que toca à criação de emprego, as duas SCUTs que mais se distinguem «são de longe a SCUT das Beiras Litoral e Alta e da Beira Interior, qualquer delas responsável por mais de 25% do emprego total criado».

«As SCUTs dão lucro ao orçamento», afirmou o deputado. «Os efeitos sobre o produto são 6,6 vezes superiores aos encargos financeiros para o Estado. Os efeitos correspondentes de cada SCUT estão entre 8,9 vezes no Algarve e da ordem de 5,5 na SCUT Grande Porto, Litoral Norte e Costa da Prata. Para além de terem poderosos impactos positivos no produto, no investimento privado e no impacto relativamente ao seu custo orçamental geram excedentes de cerca de 40% no conjunto».

E concluiu afirmando que em termos isolados, a SCUT do Algarve gera o excedente mais elevado, de 90%, enquanto que o excedente orçamental mais baixo, de 16%, cabe à Costa de Prata e Litoral Norte.

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