Os despedimentos afectaram a fábrica da Seat em Martorell, o centro da empresa na Zona Franca de Barcelona e um dos seus principais armazéns, numa decisão já condenada pelos sindicatos.
Matias Carnero, presidente do comité de empresa da Seat em Martorell considerou já a apresentação da ERE, «uma barbaridade», acusando a direcção da empresa de manter uma postura «intransigente» nas negociações com os trabalhadores.
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O ERE prevê um prazo de consultas de 30 dias, estando agendada para 09 de Dezembro a primeira reunião entre a empresa e os sindicatos.
A direcção da Seat tinha advertido em Julho aos sindicados que quedas na produção tinha esgotado a capacidade da empresa para manter o sistema de flexibilidade baseado numa conta de horas individuais de trabalho.
Na altura a empresa considerou haver um excedente laboral de 1.400 trabalhadores, pedindo aos sindicatos que aceitassem cortes salariais e no número de horas de trabalho para evitar medidas mais duras.
Os sindicatos rejeitaram a proposta de redução salarial, apelando à direcção para que divulgue os dados de produção para conhecer o actual estado da Seat e o futuro da firma.
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