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Seguradoras podem baixar custos dos PPR para concorrer com Estado

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A entrada do Estado no mercado dos Planos-Poupança Reforma (PPR), com os certificados de reforma (também chamados de PPR públicos), pode obrigar as seguradoras a oferecerem condições mais vantajosas do que até agora.

Seguradoras acreditam na possibilidade de insolvência do Estado

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Seguradoras acusam Estado de concorrência desleal nos PPR

Quem o reconhece é o presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Jaime d¿Almeida, para quem «o mercado acabará por se ajustar e a concorrência acabará por funcionar», embora considere que os PPR públicos concorrem com os privados em condições desiguais.

Custos de transferência podem tender a desaparecer

«As seguradoras se calhar também terão de evoluir para fazer frente à concorrência», admitiu. Um dos passos pode ser reduzir os custos, especialmente de transferência, que são os mais elevados.

Os PPR têm quatro tipo de custos associados: os de subscrição, de gestão, de reembolso e de transferência. O Estado não tem custos de reembolso nem de transferência, porque os PPR públicos não podem ser resgatados antes da idade de reforma nem transferidos.

Dos de subscrição e reembolso, as seguradoras já abdicam frequentemente, e os de gestão são pouco expressivos (pouco mais de 1%), restando os de transferência, que são os mais pesados (cobrados quando o cliente transfere o investimento de um PPR para outra aplicação, de uma outra entidade), explicou Jaime d¿Almeida.

«Os custos de transferência cobrados pelas seguradoras são mais elevados por razões comerciais, mas esta realidade pode ter de se ajustar», para que possam tornar-se mais competitivas em comparação com o Estado, afirmou. «Só os cobrarão enquanto puderem», concluiu.

Quando questionado se as seguradoras terão condições de aumentar a rentabilidade dos seus produtos, tornando-os assim mais atractivos do que os PPR públicos, o presidente limitou-se a dizer que as empresas do ramo «terão de encontrar formas de o fazer».

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