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Sonae deve vender hipermercados no Brasil até final do mês

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A venda dos hipermercados da Sonae no Brasil deverá estar concluída no fim deste mês sendo que o Wal-Mart é apresentado como o futuro detentor do negócio, segundo o site brasileiro «Valor Online».

O processo de auditoria foi concluído no último dia 14 e, segundo fontes do sector, a compra da rede portuguesa pela americana já está praticamente fechada. O mercado espera, agora, pelo comunicado oficial.

Os representantes do Wal-Mart têm sido vistos nas lojas Big, rede de hipermercado do grupo, e no Nacional, a marca de supermercados no Rio Grande do Sul, segundo fontes próximas do sector.

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No Paraná, a multinacional portuguesa manteve a rede de supermercados Mercadorama.

Segundo as mesmas fontes, o processo de auditoria foi feito pela KPMG.

Perante o atraso das negociações com o Wal-Mart, surgiram rumores de que o Carrefour também teria feito uma proposta ao dono da Sonae, Belmiro de Azevedo. Mas na opinião de analistas «não há espaço para possíveis interferências e manobras de concorrentes».

O presidente do Grupo Sonae, Belmiro de Azevedo, mantém contactos com o actual presidente mundial do Carrefour, Luc Vandevelde. A multinacional francesa, por seu lado, pagou recentemente 114 milhões de euros (317 milhões de reais) por 10 hipermercados da Sonae na capital paulista, cujo valor de facturação foi de 163 milhões de euros por ano (455 milhões de reais).

O elevado valor de compra proposto por Belmiro de Azevedo pela compra dos supermercados brasileiros sempre foi visto como o maior entrave para a venda da rede.

Ao que se sabe, circulam rumores de que o Wal-Mart está disposto a pagar 800 milhões de euros pelos negócios da Sonae, mas esse valor é considerado «irrealista» por executivos brasileiros.

O Grupo Sonae chegou ao Brasil em 1990, ano em que comprou 50% da rede gaúcha de supermercados Real. Em 1997 adquiriu a totalidade do controle e no ano seguinte comprou o Cândia (SP) e o Mercadorama (PR).

Em 1999, o grupo português fez novos investimentos no Rio Grande do Sul, com a compra das redes Nacional e Exxtra Econômico, e no Paraná, com a aquisição do Coletão e do Mufattão. Apesar da política agressiva de aquisições, no Rio Grande do Sul a Sonae não conseguiu dar a volta ao seu principal concorrente, a rede gaúcha Zaffari, que embora seja mais pequena tem apresentado taxas de crescimento mais elevadas que os portugueses nos últimos anos.

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