O desmentido, em comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), surge em reacção «a rumores persistentes de que a Sonaecom poderia estar a contemplar determinadas estruturas tendentes a aumentar, de modo directo ou indirecto, a contrapartida oferecida aos accionistas da PT no quadro da oferta pública de aquisição actualmente em curso».
No comunicado, a empresa sublinha que «tornou claro, em 15 de Fevereiro de 2007, que a sua oferta de 10,50 euros por acção, é final e definitiva». Ainda assim, e «para prevenir quaisquer dúvidas, a Sonaecom confirma taxativamente que não aceitará quaisquer mecanismos destinados a proporcionar aos destinatários da oferta um valor superior ao acima referido, ainda que por forma indirecta».
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A empresa liderada por Paulo Azevedo vai mais longe e diz julgar que «os rumores em sentido contrário estão a ser deliberadamente difundidos com o propósito de distrair a atenção dos accionistas da PT do que neste momento está verdadeiramente em jogo».
A Sonaecom conclui lembrando que «na assembleia geral de 2 de Março de 2007, os accionistas da PT são chamados a decidir entre permitir a todos a opção que melhor sirva os interesses de cada um ou ceder às conveniências particulares de uma minoria e de uma administração demasiado ciosa dos cargos que ocupa».
«Autorizar a Sonaecom a adquirir mais de 10% do capital da PT e desblindar os estatutos assegurará a todos os accionistas o direito de escolha e a possibilidade de receber 10,50 euros por cada acção, caso assim o pretendam», dizem, acrescentando que «votar contra essas medidas significa votar contra a democracia accionista e o princípio fundamental de que a cada acção deve corresponder um voto».
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