O responsável, que falava numa conference call com analistas, adiantou que «obviamente teríamos preferido ter feito um acordo pré-negociado (com a PT) mas neste caso foi inviável» devido ao período de transição do grupo e a falta de clareza accionista.
«Pensamos que foi um primeiro passo muito bom (reacção PT). Contactámos imediatamente um número significativo do board e accionistas para apresentar o nosso projecto, para mostrar a melhor solução para a empresa e para os accionistas», disse Paulo Azevedo.
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Ontem, Miguel Horta e Costa, CEO da PT, disse considerar o valor actual e futuro da operadora muito superior ao oferecido pela Sonae e aconselhou aos accionistas a esperarem por uma recomendação do conselho de administração da telecom sobre a decisão a tomar em relação à OPA.
«Pensamos que uma decisão formal por parte do board da PT vai ser muito útil», referiu.
A Sonaecom ofereceu 9,5 euros por cada acção da PT e cinco mil euros por cada obrigação convertível, numa operação que ascende a 11,1 mil milhões de euros e 9,03 euros por acção da PTM, mais o dividendo de 27,5 cêntimos.
Reiterou estar confiante na aprovação, por parte da Autoridade da Concorrência, da sua proposta de OPA sobre a PT com base em discussões que tem tido com esta ao longo dos anos sobre o sector das telecoms.
«Ainda não obtivemos nenhuma pré-aprovação de nenhuma autoridade. Já discutimos, ao longo dos anos, muitas possibilidades sobre a estrutura do sector e estamos confiantes que a AC vai apoiar esta proposta», disse.
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