Num encontro com a imprensa, à margem do XXXII Congresso Nacional da APAVT, que decorre em Ponta Delgada (Açores), o responsável explicou que os atrasos da companhia se referem, essencialmente, a «grandes problemas: aeroporto (de Lisboa), ao handling (assistência em terra a passageiros e bagagens) e à própria TAP».
Segundo dados da Associação Europeia das Companhias Aéreas (AEA), a transportadora nacional foi a menos pontual no terceiro trimestre, com menos de 50% dos voos a conseguirem chegar a horas. «É uma preocupação, em nada nos orgulha», admitiu Gama Mór.
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«Todas as bagagens hoje passam pelo porão. As medidas de segurança acrescidas aumentaram o stress no aeroporto, que não estava preparado», explicou, acrescentando que «o terminal de carga é um horror. É muito pequeno». Para além disso, «há um sistema de ¿hub¿ que dificulta e uma longa taxa de utilização dos aviões, que não pode deixar de existir».
Constrangimentos que, acredita, vão ser colmatados com os planos para expansão para a Portela, recentemente anunciados pelo Governo. «Vai ajudar muito», disse.
Outra das medidas passa por criar «um centro integrado com a Groundforce (a empresa que detêm com a Globalia e PGA para o handling)».
* A jornalista viajou para Ponta Delgada a convite da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo.
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