A entrega dos novos aviões deverá ocorrer entre 2013 e 2015, pelo que até lá deverão ser adquiridos sete aviões A330 para substituir os A310, e mais um de reforço, cuja posterior revenda ao fabricante está já garantida.
A substituição da totalidade da frota actual de longo curso será feita de «forma faseada, permitindo a sua utilização até aos limites permitidos pelos padrões de qualidade que a TAP proporciona aos seus passageiros», refere o mesmo comunicado.
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Os montantes envolvidos na operação não foram divulgados por nenhuma das partes, mas a companhia de transporte aéreo assegura que as condições obtidas após cerca de um ano de negociações são «muito vantajosas», principalmente pelo facto de ser um dos clientes de lançamento do novo modelo. Segundo a «Rádio Renascença», o negócio está orçado em 1,3 mil milhões de euros.
O custo dos aviões será integralmente suportado pela TAP, com recurso a financiamento no mercado.
A dívida da TAP, com aquisição da nova frota, vai chegar aos 951, 2 milhões de euros em 2015. Uma dívida que a companhia prevê que reduzir progressivamente, passando de 200 milhões de euros em 2024 para 99 milhões em 2025 e 28,5 milhões em 2026.
O construtor norte-americano Boeing foi também convidado a apresentar proposta, oferecendo o seu modelo B787. Porém, só poderia fazer entregas em 2011, não dispondo de aeronaves no período intermediário.
A transportadora refere que a sua frota de longo curso já atingiu o limite da utilização, tendo as suas linhas taxas médias de ocupação superiores a 80%, algumas atingindo mesmo os 90%, como por exemplo São Paulo, Rio de Janeiro e Nova Iorque. Esse tem sido, aliás, o segredo da TAP cuja operação cresceu já mais de 40% nos últimos quatro anos, praticamente com a mesma frota e ligeiramente menos trabalhadores.
Por este conjunto de razões a TAP optou pelos novos modelos de aeronaves existentes no mercado os quais permitem ainda, não só «maior flexibilidade na sua utilização, bem como das tripulações, como garantem ganhos de eficiência ao nível do combustível superiores a 25%», acrescenta o comunicado.
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