De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), o índice total excepto produtos alimentares não transformados e energéticos apresentou uma taxa de variação homóloga de 2%, menos de 0,6 p.p. abaixo do valor registado pelo IPC.
A classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas foi a que apresentou a contribuição mais significativa para a formação da taxa de variação homóloga, justificando cerca de 30% da variação registada pelo IPC.
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A única contribuição negativa verificou-se ao nível das comunicações. As restantes classes contribuíram com sinal positivo para a formação da taxa de variação homóloga.
O IPC apresentou uma variação mensal negativa de 0,3%, um aumento de 0,1 p.p. face ao homólogo. A variação média dos últimos doze meses do índice geral manteve-se em 3,1%. «Para este resultado concorreu de forma determinante a variação mensal observada na classe do vestuário e calçado (menos 14,4%)», referem.
Electricidade aumentou 5,8%
As variações de sentido contrário mais significativas registaram-se nas classes dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (1,1%) e da habitação, água, electricidade gás e outros combustíveis (2%). O aumento dos preços dos produtos hortícolas (9,2%), do peixe (3,1%) e da electricidade (5,8%), foram decisivos para os resultados apresentados, tendo estes subgrupos assinalado as contribuições de sentido positivo mais relevantes para a formação da taxa de variação mensal medida pelo IPC.
O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma variação de 2,6% face a Janeiro do ano anterior. O IHPC observou uma evolução mensal de menos 0,3% entre Dezembro de 2006 e Janeiro de 2007. A taxa de variação média dos últimos doze meses manteve-se nos 3%, valor idêntico ao observado no mês anterior.
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