Pedro Teixeira Duarte abandonou ontem o cargo que ocupava no conselho geral de supervisão do Millennium bcp para se concentrar nas negociações com os restantes accionistas do maior banco privado português, apurou o «Diário Económico» junto de fontes conhecedoras do processo.
O orgão presidido por Jorge Jardim Gonçalves ficou conotado como um reduto de poder do fundador do banco, e a saída de Pedro Teixeira Duarte liberta-o dessa imagem, aumentando a sua margem de manobra para falar com os accionistas que durante os meses que durou a batalha de poder dentro do banco estiveram do lado oposto da barricada. Além disso, este é um orgão que será extinto se vingar a estrutura de governação que se encontra actualmente em cima da mesa de negociações, que prevê apenas a existência de um conselho de administração.
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O objectivo de Teixeira Duarte é agora encontrar um amplo consenso accionista que assegure que o novo modelo passa em assembleia geral sem os percalços que marcaram as últimas reuniões de acconistas¿e a imagem do próprio banco. A expectativa é a de que as conversas possam ser concluídas dentro das próximas semanas, e as propostas ratificadas em nova assembleia geral antes do final do ano.
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