Este aumento aconteceria ao abrigo da operação de redução de capital da PT, que elevaria para mais de 10% a posição da empresa espanhola. Para que a operação se processasse de acordo com os estatutos da PT, havia duas opções, ou os estatutos eram alterados, permitindo à Telefonica ultrapassar os 10%, ou então a operadora espanhola tem de vender o remanescente.
À saída da assembleia-geral, o presidente executivo da PT, Miguel Horta e Costa, disse aos jornalistas que a possibilidade de a Telefonica superar os 10% foi retirada dos pontos a aprovar em assembleia-geral. «A proposta foi retirada pela mesa (¿) entendeu-se que, em termos técnicos, extravasava o ponto sete (o que deliberava sobre a redução do capital)», disse.
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Assim sendo, a Telefonica não pode reforçar a sua posição na PT e terá que vender o tal remanescente, de acordo com os estatutos.
O CEO da PT disse ainda que o accionista Telefonica não compareceu à assembleia-geral e não foi informado previamente da retirada do ponto em questão da ordem de trabalhos, uma vez que a decisão foi tomada durante a assembleia-geral. Sem adiantar detalhes, Miguel Horta e Costa disse ainda que o presidente da empresa espanhola justificou porque não estariam presentes e que, durante o decorrer da assembleia, foram informados da retirada do ponto em questão da ordem de trabalhos.
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