O modelo de negócio escolhido para o TGV, que será hoje anunciado em Lisboa pela secretária de Estado dos Transportes, foi o de parceria público-privada com uma duração prevista de 40 anos.
As empresas privadas interessadas em concorrer irão conceber, financiar, construir e manter cinco troços das linhas ferroviárias: dois na ligação entre Lisboa e Porto, outros tantos entre Lisboa e Madrid e um na ligação Porto-Vigo.
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O Estado terá um encargo anual com esta infra-estrutura em função do cumprimentos dos parâmetros de serviço definidos nos concursos.
Os traçados serão apresentados aos privados já com os projectos de impacte ambiental com vista a reduzir a possibilidade de derrapagens nos custos, revelou ao mesmo jornal fonte do processo.
Essa preocupação resulta da experiência com os modelos de construção de estradas, tendo sido o factor ambiental o principal responsável pelo descontrole dos custos, de acordo com aquela fonte.
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