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Ulrich: o homem que vai presidir ao maior banco português de sempre

Fernando Ulrich nasceu a 26 de Abril de 1952, em Lisboa, numa família que tinha já fortes ligações à banca.

A família daquele que pode vir a ser o presidente do maior banco que Portugal já viu, é originária da Alemanha e a primeira ligação do clã Ulrich à banca portuguesa foi o avô paterno do actual presidente do BPI, que foi administrador do Banco de Portugal.

Hoje em dia, Fernando Ulrich é casado e tem três filhos.

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A sua formação académica conta com um curso de Gestão de Empresas na Universidade de Lisboa, tirado entre 1969 e 1974.

Por esta altura (1973-74) era responsável pela secção sobre mercados financeiros do semanário Expresso, que assinava sob um pseudónimo: Vicente Marques. Em 1975 e até 1979 foi consultor económico e financeiro da Delegação de Portugal junto da OCDE, em Paris.

Em 1979-80 foi membro do Secretariado para a Cooperação Económica Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros (Relações com a EFTA, OCDE e GATT) e entre

1981 e 83 foi Chefe de Gabinete do Ministro das Finanças e do Plano, quando Francisco Pinto Balsemão era primeiro-ministro.

A sua entrada no BPI aconteceu em 1983, com 31 anos, como director-adjunto da Sociedade Portuguesa de Investimentos (SPI), que deu origem ao BPI. Só 22 anos mais tarde, em 2004, viria a substituir Artur Santos Silva na presidência executiva do banco.

Actualmente, acumula as funções de presidente da Comissão Executiva do Conselho de Administração do Banco BPI com as de presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento Angola, vice-Presidente do Conselho de Administração do Banco BPI e de presidente do Conselho de Administração do Banco Português de Investimento.

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Desde a sua «ascendência ao poder», ficou claro que Fernando Ulrich seria um presidente discreto, mas de personalidade forte, características que demonstrou, nomeadamente, na resposta do BPI à OPA do BCP.

Ulrich ficou também conhecido no plano social por ter proposto medidas algo polémicas, como a liberalização total dos despedimentos, quer colectivos quer individuais, ou a redução dos salários.

Sabe-se que é simpatizante do PSD (recorde-se que foi chefe de Gabinete de um ministro do Governo de Francisco Pinto Balsemão) e no futebol, tem preferência pelo Sporting.

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