A garantia foi dada pelo presidente da Via Verde Portugal, Pedro Rocha e Melo, que disse hoje, em conferência de imprensa, que tanto a empresa como a SIBS, accionista da Via Verde, «estão preparadas para avançar no último trimestre do ano» com a interoperabilidade.
Neste momento, o arranque da parceria com Espanha, que se dará na rede de auto-estradas que utiliza o sistema Via-T, como Madrid e Barcelona, está apenas dependente de alguns acertos do outro lado da Península. «Em Espanha não há apenas uma SIBS, há vários bancos envolvidos. Ou seja, há uma série de entidades com as quais temos que falar», exemplificou este responsável para justificar alguma demora em pôr operacional esta parceria luso-espanhola ainda que, à margem, tenha explicado à «Agência Financeira» que prazos como o Euro2004, tal como chegou a noticiar alguma imprensa, nunca estiveram no objectivo da Via Verde.
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Cliente terá que avisar que vai para fora
Para usar este serviço, que implicará um novo tipo de identificador Via Verde que a empresa está a preparar, «o cliente só tem que se dirigir à Via Verde e dizer que vai para fora e que quer usar este sistema» explicou o administrador-delegado da empresa, João Pecegueiro, adiantando ainda que esta deslocação é necessária para «respeitar alguns requisitos, já que no uso é tudo igual» e porque o «actual identificador tem que ser mudado». Quanto a este último ponto, garante que «na parte comercial estamos a tratar de tudo para que o cliente não seja afectado».
Por seu lado, Pedro Rocha e Melo adiantou ainda que, no que diz respeito à interoperabilidade, para já só pensam no país vizinho, embora quando esta esteja operacional seja provável que, «em conjunto (com Espanha), se possa alargar o sistema a França», como aliás já estava previsto.
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