A escolha «seguiu rígidos critérios técnicos exigidos pelo grupo de credores da Varig e também levou em conta a larga experiência dos profissionais desta empresa», salientou a Varig em comunicado.
A companhia ressaltou que a empresa norte-americana já foi responsável pelo processo de restruturação de companhias aéreas em crise como a US Airways e a Aeromexico.
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O comunicado avançou igualmente que a A&M vai assessorar a direcção da Varig, sem entretanto assumir o comando da companhia, que permanecerá com o actual presidente Marcelo Bottini.
«Alguns de nossos profissionais internacionais virão ao Brasil para conduzir o processo de recuperação, mas não para assumir o controlo da Varig», disse o director da A&M, Marcelo Gomes, citado no comunicado.
A Varig informou também que o seu processo de recuperação não sofrerá «qualquer interrupção, inclusive no que se refere à adequação de sua estrutura organizacional».
No fim de Fevereiro, os credores da Varig, como as empresas de leasing e estatais brasileiras, aprovaram os detalhes do plano de reestruturação da companhia aérea.
O plano inclui a criação de um Fundo de Investimento e Participação, que englobará as acções das empresas em recuperação judicial (Varig, Rio Sul e Nordeste).
O plano incluiu ainda a criação do FIP Crédito para viabilizar a obtenção de cotas pelos credores, que poderão ser trocadas por acções no FIP Controlo.
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Actualmente, a TAP controla 90% do capital da subsidiária Varig Engenharia e Manutenção (VEM), vendida no ano passado pela companhia aérea como parte de seu plano de reestruturação.
O controlo da VEM é da Aero-LB, empresa brasileira formada pelo fundo brasileiro Straus e pela Reaching Force, que tem como accionistas, em partes iguais, a TAP e a Geocapital de Stanley Ho.
Os restantes 10% do capital da VEM, vendida para a Aero-LB por 24 milhões de dólares, permaneceram do grupo Varig.
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