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Vereadora da Mobilidade assume presidência da EMEL

Os vereadores da Cultura, José Amaral Lopes, e da Mobilidade, Marina Ferreira, foram hoje eleitos em reunião extraordinária da Câmara de Lisboa para presidir, respectivamente, às empresas municipais EGEAC e EMEL, anunciou a autarquia.

Durante a reunião foi ainda eleito, o vice-presidente da autarquia, Fontão de Carvalho, para presidir à Associação de Turismo de Lisboa e os órgãos sociais da Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa (EMARLIS) e da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL).

Todos os órgãos sociais das quatro empresas municipais e da Associação Turismo de Lisboa foram propostos pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Carmona Rodrigues, e aprovados hoje com votos secretos pela maioria dos vereadores, anunciou Fontão de Carvalho em conferência de imprensa nos Paços do Concelho.

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A nomeação de Amaral Lopes para presidente da Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), substituindo no cargo a antiga vereadora Maria Manuel Pinto Barbosa, e dos restantes membros foi aprovada com 11 votos a favor.

Marina Ferreira foi eleita presidente da Empresa Municipal de Estacionamento de Lisboa (EMEL), sucedendo no cargo a João Oliveira e Silva, com 11 votos a favor dos vereadores, adiantou o vice-presidente da autarquia.

A proposta de nomeação de João Manuel Pereira Teixeira para presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa, substituindo a antiga vereadora do Urbanismo Eduarda Napoleão, também foi aprovada com 11 votos a favor.

A maior parte dos membros nomeados para a Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa (EMARLIS) foi eleito com 10 votos a favor, tendo sido reconduzido no cargo Manuel Lacerda.

Antes da votação dos órgãos sociais da EMARLIS, o PCP apresentou uma proposta para que a votação fosse adiada, com o argumento de que vai ser discutida na próxima reunião de câmara, quarta-feira, uma proposta do Partido Comunista para extinguir a empresa.

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Segundo Fontão de Carvalho, a proposta foi chumbada com nove votos contra do PSD e CDS-PP e sete votos a favor da oposição.

O vice-presidente da autarquia explicou que a proposta foi chumbada porque mesmo que a empresa fosse extinta, o que pode demorar anos, «era necessário recompor o conselho de administração da empresa», actualmente apenas com um membro.

Por outro lado, acrescentou, «a posição da autarquia não é pela extinção da EMARLIS».

«Nós temos um projecto de relançamento da empresa, que passa por a SIMTEJO [empresa concessionária do Sistema Multimunicipal de Saneamento do Tejo] tratar das águas residuais em alta, os grandes colectores e estações de tratamento de águas residuais, e a EMARLIS ficar com as ligações às casas das pessoas», acrescentou.

Fontão de Carvalho anunciou ainda que foi eleito para presidir a Associação de Turismo de Lisboa, substituindo o anterior vereador Pedro Pinto, com 11 votos a favor, duas abstenções e dois votos contra.

O vice-presidente da autarquia lembrou que os mandatos das empresas municipais caducam com os mandatos autárquicos e que tinham de começar a trabalhar, sendo, neste momento, as quatro que estavam em condições para serem nomeadas.

Por nomear, ficam ainda os conselhos de administração da Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU) e da Gebalis (Gestão dos Bairros Municipais de Lisboa), cuja tutela foi atribuída na semana passada à vereadora do CDS-PP, Maria José Nogueira Pinto.

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