A Vodafone Portugal alega que perdeu dinheiro com o programa e.escolinha, no âmbito do qual foram distribuídos os computadores Magalhães.
A garantia foi deixada pelo presidente executivo da empresa, António Coimbra, perante os deputados da comissão de inquérito à Fundação para as Comunicações Móveis (FCM), considerando que a situação «é um risco de negócio».
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A Vodafone contribuiu com 250 mil euros para o e.escolinha, um valor que não conta como contrapartida, e o programa ficou «aquém das expectativas» no que se refere a ligações à Internet em banda larga, afirmou, citado pela Lusa.
«Dos 127 mil equipamentos, só conseguimos que cerca de 1.400 fossem ligados através da banda larga móvel», disse António Coimbra, contrapondo que a Vodafone tinha a «expectativa de que teríamos 10% de ligações em banda larga. Na verdade, só conseguimos 1,2%».
António Coimbra afirmou também que o programa e.escola «tem um valor actualizado líquido negativo» para a Vodafone. «Temos uma receita de cerca de quatro milhões de euros por ano, quando investimos 13,9 milhões de euros».
Pior do que o «fracasso» do projecto é a consequência que o mesmo teve no mercado, distorcendo-o. «Antes do projecto e.escola a Vodafone era líder em acesso à Internet em banda larga e depois do projecto e.escola a nossa quota de mercado caiu», afirmou.
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