A produção do sector português da construção caiu 1,9 por cento no primeiro trimestre do ano, mas os empresários mantêm-se confiantes quanto ao futuro, revelou esta terça-feira a federação sectorial.
Segundo as conclusões da conjuntura da construção da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) relativa ao mês de Abril, a queda do índice de produção do sector resultou da «quebra acentuada» no segmento da construção dos edifícios habitacionais e do menor ritmo de crescimento no segmento da engenharia civil.
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Contudo, e de acordo com a agência «Lusa», a associação destaca, a produção do sector no 1º trimestre ficou, ainda assim, 1,5% acima dos valores do mesmo período de 2007.
Apesar do abrandamento registado até Março, a FEPICOP afirma que os vários grandes investimentos em construção que têm vindo a ser anunciados pelo Governo e o «forte aumento» das promoções de obras públicas permitiram um acréscimo da confiança dos empresários que operam neste mercado.
«No primeiro trimestre do ano, apesar do claro abrandamento do ritmo de crescimento da produção do segmento de engenharia civil e de pouco se ter avançado em termos de volume de obras adjudicadas, o índice de confiança respectivo subiu 16 por cento face ao período homólogo», nota a federação.
Segundo destaca, esta melhoria do Indicador de Confiança na Construção acontece em contra ciclo com a generalidade dos países da Zona Euro face à da Zona Euro, com a variação positiva até Março de 7,6 por cento em Portugal a contrastar com um recuo, de também 7,6 por cento, na Zona Euro.
Aqui, a FEPICOP dá particular destaque à «dramática» queda dos níveis de confiança dos empresários em Espanha, na ordem dos 25,4%.
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