O resultado fica aquém do esperado pelos analistas, que previam um lucro de 113,7 milhões de euros (média das previsões dos analistas contactados pela Agência Financeira), contra os 87,8 milhões que a instituição arrecadou no mesmo período em 2004.
O produto bancário cresceu 10,6%, ou 44 milhões de euros, influenciado pela margem financeira consolidada, que registou um aumento de 6,7%, mais 16,7 milhões relativamente ao primeiro semestre de 2004. Este valor é representado por um aumento de 2,5% na actividade doméstica, e um crescimento ainda mais expressivo na actividade internacional, de 55,2%.
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Ainda a influenciar o produto bancário, as comissões aumentaram 6,3%, ou 7,9 milhões, com um aumento de 4,6% na actividade doméstica e 32% na actividade internacional, referem ainda. Os lucros em operações financeiras subiram 36,3%, ou 12,5 milhões de euros.
Antes de impostos, o resultado fixou-se nos 136,2 milhões de euros, um aumento de 34% face aos 101,4 milhões verificados no 1º semestre de 2004.
Custos aumentam ligeiramente
Em matéria de custos de estrutura consolidada, estes aumentaram 1,7% relativamente aos do primeiro semestre de 2004, excluindo custos não recorrentes de 11 milhões de euros com reformas antecipadas realizadas nesse período.
Domesticamente os custos de estrutura aumentaram apenas 0,8%, enquanto que os custos da actividade internacional aumentaram 21,9% «reflectindo o forte crescimento da actividade do Banco de Fomento Angola», justificam.
Os custos com pessoal registaram um aumento de 2%, ao passo que as amortizações diminuíram 4,9%.
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Estes resultados traduzem-se numa melhoria da eficiência, pelo que o indicador custos de estrutura em percentagem do produto bancário registou um valor de 56%, uma diminuição perante os 60,9% verificados no 1º semestre de 2004.
A carteira de crédito registou um crescimento de 7% relativamente a Junho de 2004. O crédito à habitação cresceu 7,6% e o crédito a empresários e negócios cresceu 11,3%, ambos relativamente a Junho de 2004.
Os recursos totais de clientes cresceram 9,2% relativamente a Junho de 2004, o que reflecte, principalmente, o crescimento de 90% dos recursos captados através de seguros de capitalização geridos pela BPI Vida.
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