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SAD do Boavista precisa de 1,35 milhões até ao fim da época

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Insolvência pode vir antes do previsto

Os sócios do Boavista presentes na assembleia-geral extraordinária realizada na sexta-feira no Estádio do Bessa, no Porto, ficaram a saber que a SAD precisa de «1,35 milhões euros até ao final da época».

Na ocasião, e de acordo com a agência Lusa, foi decidido que «a SAD vai continuar a competir» até ao final da época futebolística 2008/09. Foi essa a «vontade unânime» dos associados, frisou também o presidente do clube e da própria SAD axadrezada.

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Álvaro Braga Júnior falava no final de uma reunião que se prolongou por quase três horas, tendo terminado depois das 00h30 de sábado, e que foi vedada à comunicação social, por decisão maioritária dos cerca de meio milhar sócios participantes.

A questão sobre a SAD foi colocada por aquele responsável enquanto presidente da direcção do Boavista, que é o accionista maioritário da SAD, com pouco mas de 50 por cento do capital.

Segundo explicou, sentiu necessidade de «auscultar os sócios, para saber se querem que a SAD continue ou não».

Continuar durante alguns meses

Um antigo dirigente boavisteiro, que falou sob anonimato, argumentou que «a massa associativa não quer deixar de ver futebol» e por isso votou pela continuidade da SAD pelo menos durante mais alguns meses.

Caso contrário, a SAD seria declarada insolvente e, como não tem dinheiro, os seus credores nada iriam receber e o Boavista cairia para os campeonatos distritais. No entanto, podem ser pedidas responsabilidades criminais e cíveis aos seus administradores.

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O que pode acontecer, entretanto, é «uma sentença que decrete insolvência antes», alerta um advogado e sócio boavisteiro.

O próprio Álvaro Braga Júnior recordou que esteve marcado para dia 23 e «foi adiado para 11 de Fevereiro» um julgamento em que o antigo director geral do clube e da respectiva SAD Rebelo da Silva pede a insolvência desta, por dívidas antigas.

«Foi decidido que a direcção, eu próprio, juntamente com um grupo de associados vamos estudar a eventualidade de poder suscitar a nulidade da hipoteca» constituída sobre o Estádio do Bessa a favor do fisco em 2005, revelou ainda Álvaro Braga Júnior.

A hipoteca foi uma decisão tomada pela SAD boavisteira quando esta era presidida por João Loureiro, mas o actual presidente do Conselho Fiscal do clube, Pinto Pais, defendeu, numa anterior assembleia geral, que «essa garantia não podia ser dada».

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