O secretário de Estado das Obras Públicas, Paulo Campos, acredita que as divergências internas na Groundforce (detida pela TAP em 49,9 por cento e pelos espanhóis da Globália em 50,1%) «estão a caminhar para a normalidade», daí que esta situação aliada ao facto dos problemas se inserirem «numa questão empresarial», levem o Governo a querer interferir, garantiu à margem da conferência «Diálogo com a Indústria Europeia do Transporte Aéreo sobre Capacidade Aeroportuária», que decorre esta terça-feira em Lisboa.
«A TAP está a gerir (o conflito interno) da melhor forma, sem ter a influência do Estado», afirmou Paulo Campos.
PUB
Paulo Campos adiantou ainda que está convicto que as últimas notícias acerca da confusão de bagagens que se vive no aeroporto da Portela se deve à «infra-estrutura» (aos condicionalismos do aeroporto) e não às questões internas da empresa que presta serviços de assistência em escala aos passageiros e aviões.
Recorde-se que a TAP para além de accionista é cliente da Groundforce e já ameaçou deixar de ser. Dados da Associação Europeia de Companhias Aéreas (AEA) revelaram que a transportadora liderada por Fernando Pinto ocupou, em Setembro, o último lugar do «ranking» com 35,1% de malas perdidas por cada mil passageiros, atrás da British Airways, companhia com pior performance nos últimos trimestres.
PUB