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Greves na TAP só param com aumentos de 1,5%

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Sindicatos dizem que «não» da administração é inaceitável

Os vários sindicatos que representam os trabalhadores dos transportes aéreos afirmam que só recuam na paralisação se a administração da TAP considerar a proposta de aumentos salariais de 1,5 por cento.

Já ao nível dos trabalhadores de tratamento da bagagem, aquilo que se pede, em vez de um pedido de actualização salarial, é o cumprimento das revisões acordadas previamente.

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«Esta é uma proposta minimalista que apresentámos para demonstrarmos que queremos resolver as coisas pela via do diálogo», disse esta quinta-feira aos jornalistas o porta-voz do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), José Simão.

Em conferência de imprensa, os representantes dos vários sindicatos, onde se incluem também o dos técnicos de handling, o dos trabalhadores, o dos quadros da aviação comercial e o das indústrias metalúrgicas, explicaram que a proposta foi rejeitada no encontro que tiveram com a administração da transportadora esta quarta-feira.

«Não houve janela de abertura negocial. A empresa respondeu com um não que é inaceitável», acrescentou José Simão que refere que os 1,5% pedidos estão muito abaixo dos aumentos ideais. Uma situação que os órgãos sindicais não entendem, dado os lucros que a empresa teve, de quase 33 milhões de euros, no ano passado.

Greve começou terça-feira

O SITAVA lembra que «não existem automatismos na TAP», no que diz respeito à progressão de carreira, e o representante do Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), André Teives afirma que há um «descontentamento grande» e uma disponibilidade para a greve entre cerca de 3 mil trabalhadores de terra.

As paralisações iniciaram-se na terça-feira, dia 1 de Julho, sendo paragens pontuais, com cerca de uma hora de duração, contra o trabalho suplementar e a troca de horários. De acordo com os sindicatos, «está a ter níveis de adesão bons», mas as atenções estão concentradas na paralisação total, de 24 horas, agendada para o dia 19 de Julho.

Depois do encontro sem resultados desta quarta-feira com a equipa de Fernando Pinto, os sindicatos não têm prevista nova reunião com a administração da TAP e apelam ao apoio do Governo.

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