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Mota-Engil forte candidata a substituir Globalia na Groundforce

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Construtora já tinha concorrido à privatização e retomou contactos

A TAP está convicta que a solução agora encontrada, «fruto do clima de diálogo restabelecido a partir do final de 2007, põe termo a um diferendo entre os dois sócios da Groundforce Portugal», e que, recorde-se, levou inclusivamente à saída do anterior administrador-delegado, ngelo Esteves.

A Mota-Engil é uma forte candidata a substituir a Globália no capital da Groundforce. Segundo apurou a Agência Financeira junto de fontes próximas do processo, a construtora já terá até dado passos neste sentido, ainda em 2007, quando se começou a agudizar o «conflito interno» na empresa de handling (que presta serviço a passageiros e bagagens em escala).

A construtora do Norte terá, inclusivamente, estado nos últimos meses em «contactos intensos» com os espanhóis, que agora encarregaram a TAP, sua parceira na Groundforce com os restantes 49,9% do capital, de encontrar um novo sócio que fique então com os seus 50,1%.

A «Agência Financeira» tentou obter um comentário da Mota-Engil, mas até ao momento não foi possível.

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Recorde-se que, em 2003, aquando a privatização da Groundforce, antes Serviços Portugueses de Handling (SPdh) e detida pela TAP e antiga Portugália Airlines, os espanhóis da Globália acabaram por ganhar à Swissport, entretanto falida, e ao consórcio constituído pela Mota-Engil, Dragados e Ibéria.

Por saber fica ainda se, a manter o interesse na empresa, a Mota-Engil voltaria a formar parceria, tendo em conta que esta é para si uma participação financeira, ou se os 50,01% poderão vir a dar origem a mais accionistas.

Saída do actual parceiro põe fim a diferendo

Em comunicado emitido esta quarta-feira, a companhia aérea de bandeira diz que a decisão de procurarem um novo parceiro, «foi acordada entre as administrações da TAP e da Globália, com o objectivo de melhorar o nível de serviço prestado aos passageiros da transportadora aérea portuguesa e de outras companhias servidas pela Groundforce Portugal».

O acordo foi conseguido após «prolongadas negociações ao mais alto nível das duas empresas, e que foram apoiadas por responsáveis das pastas dos Transportes dos dois países». A «Agência Financeira» sabe que o próprio ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, terá tentado uma solução com o seu homólogo, sensibilizando-o para os problemas internos que a empresa atravessava, e que tem levado à deterioração do serviço, provocando danos à TAP, causados pelos atrasos e perda de bagagens.

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