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Défice da balança comercial agrava-se no terceiro trimestre

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No 3.º trimestre exportações subiram 4,7% e importações 9,6%

O défice da balança comercial portuguesa agravou-se no terceiro trimestre. De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), neste período as saídas de bens registaram um aumento de 4,7 por cento face ao período homólogo (Julho a Setembro de 2007) e as entradas cresceram 9,6%.

A análise das saídas de bens de alta tecnologia revela que no período de Janeiro a Setembro de 2008 se registou um decréscimo relativamente a 2007, reflexo sobretudo da quebra verificada no peso destes bens no comércio extracomunitário.

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Os principais mercados de destino deste tipo de bens continuam a ser Singapura e Malásia.

Mas nem tudo são más notícias: ao nível do comércio extracomunitário, no trimestre terminado em Outubro, as exportações portuguesas registaram um crescimento de 16,6% e as importações de 3,6%, face ao período homólogo do ano anterior (Agosto a Outubro de 2007), determinando um desagravamento do défice da balança comercial com os países terceiros.

Ainda segundo o INE, no período considerado registaram-se aumentos significativos, em termos homólogos, nas importações de máquinas e outros bens de capital e nas exportações de fornecimentos industriais e de material de transporte e acessórios.

«Excluindo os combustíveis e lubrificantes, no período de Agosto a Outubro de 2008, constata-se que as exportações cresceram 19,3% e as importações diminuíram 0,4%, relativamente a igual período de 2007. O saldo da balança comercial atingiu um superavit de 199,8 milhões de euros e a correspondente taxa de cobertura foi de 109,6%, enquanto que nos resultados globais (incluindo os Combustíveis e lubrificantes) se registou um défice de 1348,7 milhões de euros com uma taxa de cobertura de 65,4%», refer o INE.

No período em análise, este tipo de produtos correspondeu a 10,4% do total das exportações e 46,5% das importações.

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