Para o empresário, foi um bom trabalho do presidente do Benfica, já que Simão Sabrosa «foi vendido por bom preço e permitiu comprar outros jogadores também para um bom valor», refere em declarações à «Agência Financeira».
Joe Berardo considera ainda que o Benfica não teria de ficar à espera do desfecho da sua Oferta Pública de Aquisição (OPA), pois correria o risco de «perder bons negócios».
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«As oportunidades de negócio não esperam. Além disso, não quero interferir nas decisões do clube», alerta o mesmo.
«Inoportuno» está na moda
Quando questionado sobre a acusação da SAD do Benfica em afirmar que a sua oferta é «inoportuna», Berardo diz apenas que «é uma frase que está muito na moda».
O empresário chama ainda a atenção que esta oferta não pode ser comparável com as outras OPAS vividas no mercado, como é o caso do BCP sobre o BPI e o da Sonae sobre a PT.
«O que interessa é que há um movimento muito grande na bolsa e as empresas nunca mais vão ser iguais. Temos de ter a noção de que estamos sujeitos a ofertas de outros grupos. Cabe agora às empresas aprenderem a defenderem-se», conclui.
Recorde-se que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários registou esta quinta-feira a OPA de Berardo sobre 85% das acções do Benfica. A oferta arranca na próxima segunda-feira e termina a 16 de Agosto.
As acções do Benfica fecharam esta sexta-feira a perder 1,14% para os 3,46 euros.
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