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Sócrates: «Não quero arriscar a falência de um banco»

Primeiro-ministro reconhece que falência de BPN teria mais consequências do que a do BPP

O princípio-base é salvar os depósitos dos portugueses e não todos os bancos que estejam em dificuldades. Foi esta a mensagem que o primeiro-ministro deixou esta segunda-feira sobre a nacionalização do BPN e o pacote de ajuda financeira para ajudar o Banco Privado Português (BPP).

No entanto, em entrevista à SIC, o porta-voz do Governo sustentou não querer «arriscar a falência de um banco».

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«O sistema bancário depende da confiança», justificou.

José Sócrates lembrou que a nacionalização do BPN foi uma «situação de emergência» e representou «salvar os portugueses e os clientes» da instituição e não os seus administradores.

A mesma lógica, de não deixar os depósitos dos portugueses em risco, também se aplica ao caso do BPP. Contudo, Sócrates reconheceu que as consequências da falência do BPN seriam maiores do que a do BPP.

O primeiro-ministro lembrou que a crise financeira condicionou a actuação do Governo, que teve em conta os efeitos da falência do Lehman Brothers nos Estados Unidos.

Por fim, Sócrates disse, na mesma entrevista, que foi a partir do momento em que o Governo definiu, em articulação com os outros países europeus, o sistema de garantias aos bancos portugueses, que as taxas Euribor começaram a descer.

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