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Galiza quer integrar Lusofonia

Região espanhola deseja fazer participar nos acordos sobre a língua portuguesa

O anúncio foi feito no sábado em Bragança, no encerramento do VI Congresso da Lusofonia, por um dos promotores da iniciativa, ngelo Cristóvão, secretário da Associação Amizade Portugal/Galiza. A apresentação do projecto estará a cargo de três académicos galegos, um dos quais Martinho Antero Santalha, que deverá ser o primeiro presidente da nova academia, segundo disse à Lusa ngelo Cristóvão. Este é propósito dos promotores da Academia Galega da Língua Portuguesa que pretende fazer-se representar através deste novo organismo, como disse o galego ngelo Cristovão.

A região espanhola da Galiza quer fazer parte da Lusofonia e participar nos acordos sobre a língua portuguesa, através de uma academia que será formalizada no próximo ano, noticia a Lusa.

Esta associação está envolvida no projecto de criação da Academia Galega da Língua Portuguesa, que será divulgado na segunda-feira na Universidade de Santiago de Compostela, na Galiza.

A divulgação deste projecto insere-se num ciclo de conferências sobre a língua portuguesa em que participarão os académicos Malaca Casteleiro, de Portugal e Evanildo Bechara, do Brasil, que estiveram em Bragança nos últimos quatro dias no congresso da Lusofonia.

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O tema do encontro, que terminou no sábado, foi a variante brasileira da língua portuguesa, e na sessão de encerramento o linguista Malaca Casteleiro defendeu que «também o galego é uma variante do português e como tal deve se trazido para o espaço da lusofonia».

O responsável lembrou que a Galiza já participou como convidada na discussão dos acordos ortográficos em 1986 e 1990, mas não de uma forma institucional.

O objectivo é agora dar continuidade a este trabalho participando como observadores ou mesmo como representantes no Instituto Internacional de Língua Portuguesa e outros organismos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

ngelo Cristóvão notou que a Galiza nunca poderá participar em reuniões oficiais dos governos, por não ser um Estado, mas quer dar mais um passo para que o galego seja reconhecido também em Espanha como uma língua de padrão português.

Segundo disse, a nova academia deverá ser oficializada no próximo ano e será constituída por 35 académicos, entre os quais pretende ver também alguns portugueses.

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