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Casas: crise faz descer para metade preço dos leilões

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São cada vez mais as pessoas que os frequentam e licitam para comprar casa para morar ou investir

Seis contra dez mais quatro. Estes números não correspondem a nenhuma equipa de futebol, antes representam os leilões de imóveis que a Euro Estates realizou em 2007; já realizou em 2008; e vai fazer ainda até ao final deste ano, respectivamente, segundo o «Jornal de Notícias» .

Do lado da leiloeira Luso-Roux, que divide o mercado com a Euro Estates , o número de leilões vai ascender aos 18. Um pouco mais do que no ano passado, não porque não haja mais casas para colocar, mas porque se procura alguma contenção de modo a não «encharcar» o mercado de venda de imóveis por este meio, escreve o JN.

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Espectadores passam a licitadores

Para quem anda à procura de casa, para habitar ou para investir, os leilões estão a tornar-se um ponto de passagem quase obrigatório. «Cada vez mais o cliente vai aos leilões para comprar, algo que no início não acontecia», sublinhou, ao JN, o director comercial da Euro Estates, referindo que isso acontece por haver hoje um nível de confiança mais elevado neste processo. De meros espectadores, muitos passaram a licitadores.

E que pessoas frequentam os leilões de imóveis? "É um universo bastante heterogéneo", refere Ana Luísa Ferro, directora comercial da Luso-Roux. Há casais novos a tentar comprar uma casa para morar; há pais à procura de uma casa para os filhos; e há os mais novos ou mais velhos, sozinhos, em casal ou com micro-empresa montada que licitam e compram para depois vender ou arrendar.

A maior confiança no processo apenas explica parcialmente a procura crescente pelos leilões. Estes tornaram-se, também, uma forma de comprar uma casa por um preço mais baixo do que o valor do mercado, a redução mínima rondará os 20%, mas há imóveis que chegam ao leilão por metade do preço.

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