«Nada do que está escrito pelo TC tem qualquer contradição com aquilo que já tinha afirmado. Sempre disse que não me parecia bem que num projecto em que é o Governo que tem que assegurar os meios financeiros, seja uma outra entidade a tomar as decisões», afirmou o ministro dos Transportes e Obras Públicas, à margem da apresentação do plano de expansão do aeroporto de Lisboa.
Mário Lino acrescentou ainda que «tem de haver correspondência entre quem é responsável pelos investimentos e quem é responsável pela gestão». Assim mesmo, o ministro diz que quer «mudar» esta situação.
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Quanto aos comentários do TC sobre as remunerações dos administradores, Mário Lino disse apenas que estas se referem a períodos de gestão «anteriores a este Governo», das quais não tem «nenhuma responsabilidade».
O TC disse recentemente que o Governo teve uma atitude «pouco prudente» na empresa do Metro do Porto, uma vez que, não assegurou uma participação maioritária no capital da mesma nem o controlo da gestão.
É de referir que o Estado é dono de 40 por cento do capital da Metro do Porto (10% directos, 25% pela Sociedade de Transportes Colectivos do Porto e 5% pela CP-Caminhos de Ferro Portugueses).
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