O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirmou esta terça-feira a total abertura do Governo para antecipar os prazos de execução de algumas das novas linhas do Metro do Porto.
«O plano que a comissão executiva (do Metro) apresentou não é um plano fechado. O Governo está aberto a apreciar alternativas e melhoramentos, designadamente no problema dos prazos de execução», sustentou o ministro, citado pela agência «Lusa».
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Salientando que «é uma questão de time e money», Mário Lino admitiu que «há margem de manobra para isso».
O ministro falava durante a cerimónia da consignação (ao consórcio Somague/Soares da Costa/Mota Engil/Monte Adriano/Efacec) da empreitada de construção da Linha de Gondomar do Metro do Porto, entre o Estádio do Dragão e a Venda Nova, num total de 6.560 metros e 10 novas estações, orçada em 135 milhões de euros e a concluir em 560 dias.
Ausência notada na cerimónia foi a do presidente da Junta Metropolitana do Porto (JMP), Rui Rio, que tem acusado o Governo de não cumprir o memorando de entendimento assinado em 21 de Maio de 2007 para expansão da rede de Metro do Porto.
No seu discurso, o presidente da Câmara de Gondomar, Valentim Loureiro, lamentou o facto de, com esta obra, o metro não chegar ainda a S. Cosme, sede do concelho (conforme inicialmente previsto), e apelou a que "se ande para a frente com os estudos" que prevêem uma nova linha a ligar Campanhã a S. Cosme.
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